Plamilhas em Tenistas – Prevenção de Lesão

16 abr

Olá Amigos do Blog…., tudo bem?

Hoje o Dr. Caio Pazziani irá abordar em nosso post uma curiosidade, como podemos correr menos risco de ter uma lesão?

Essa é a pergunta que mais se faz em reuniões clinicas e em encontros inusitados entre os profissionais que atuam na área de medicina esportiva. A diminuição do risco de lesão é o padrão ouro na reabilitação de qualquer atleta, é mais importante que os atletas estejam jogando em quadra, do que na maca do departamento de fisioterapia.

Nos estudos cada vez mais se fala de técnicas de movimento, de inovações de equipamentos. De velocidade e força que os atletas exercem em quadra, mas pouco se fala no contato do atleta com o solo, e na força que esse mesmo exercer sobre o solo(força de reação do solo) FRS. Mas qual seria a importância de saber a força que é transmitida para o pé do jogador de tênis ?

Nos torneios, o departamento médico têm acompanhado o processo de lesões dos jogadores durante os eventos, e a evolução da causa dos problemas destas lesões nos traz informações precisas e estas muitas vezes estão correlacionadas a força do solo sobre o pé do atleta. Como por exemplo, uma das maiores causas de afastamento durante uma partida é a torção de tornozelo, pois o tênis é um esporte multidirecional que exige trocas de direções muito rápidas e com velocidade.

Para se estudar determinados protocolos de prevenção de lesões nos tenistas, foi abordada a força de reação ao solo e a distribuição de carga no pé dos tenistas nos movimentos específicos. E se constatou por um software de baropodometria (foto1) computadorizada que não há uma uniformidade nesta distribuição de cargas e muitas vezes com um excesso em regiões especificas assim sugerindo algumas lesões futuras. Pensando em corrigir a distribuição de cargas nos pés foi sugerido o uso de palmilhas confeccionadas sob medida para cada atleta.  Corrigindo essas cargas podemos harmonizar a distribuição de cargas entre as parte anterior e posterior do corpo, e assim, prevenindo futuras lesões de excesso de carga em determinadas áreas corpóreas. E até mesmo podendo da maior estabilidade e propriocepção ao pé e evitando as entorses de tornozelo.

Para ter um baixo nível de risco de lesão e Pés Sem Dor, o Brasil já possui tal tecnologia para confecção de palmilhas especificas e sob medida para o tenista(foto2), e se trata de um método de avaliação computadorizada, onde se avalia a exata distribuição de carga nos pé em método estático e dinâmico. E a sua palmilha é desenvolvida com as correções especificas para corrigir algum distúrbio de carga no pé.

 

Amigo tenista já presencie o método de fabricação e seu acompanhamento dos tenistas na Europa em grandes centros como Alemanha, Espanha e Itália. Com o uso das palmilhas podemos avaliar que houve uma diminuição do risco de lesão para os tenistas, e assim conseguimos deixar mais tempo o tenista em quadra e menos tempo no departamento médico.

Caro, tenista essa é mais uma dica de seu fisioterapeuta, para maiores informações entre em contato conosco.

E lembre-se que a prevenção é a melhor solução, para isso o trabalho do seu fisioterapeuta, de seu técnico, de seu preparador físico e do seu médico, são trabalhos correlacionados sempre trabalhando para o bem-estar e performance do atleta.

Um forte abraço, e Vamos para a linha !!!!

E um agradecimento especial a Luca Avagnina(ITA) pela troca de informações em seu artigo da ITF

Uma semana de conquista !!!!

18 jan

 

Olá amigos tenistas, tudo bem com todos?

Esse é o primeiro post do ano, e esse ano já começou com tudo! Hoje iremos comentar uma particularidade que vivi no inicio deste ano.

Iremos falar sobre a atuação do fisioterapeuta no STAFF de um tenista durante uma semana de torneio. Papel esse muito desempenhado por fisioterapeutas no exterior. E realizamos o mesmo trabalho aqui no Brasil, durante a primeira semana do ano, o fisioterapeuta atua durante a semana toda, seu apoio passa na concentração pré jogo, durante a partida vibrando e passando muita energia positiva a cada jogada, e principalmente no processo de recuperação durante o resto do dia, onde chegamos a ficar mais de 4 horas juntos, realizando os procedimentos.

O Processo inicia-se pela manhã, com um café reforçado com a equipe no hotel mesmo, onde o clima de descontração e amizade é presente, após a refeição matinal, é traçado o planejamento do dia onde a atuação e horários de todos do staff são definidas, desde a hora que o atleta irá treinar em qual quadra, até o horário do pernoite.

O fisioterapeuta atua no acompanhamento nos treinos de aquecimento e alongamento prévio cerca de 1 hora e meia, antes da partida. Após este aquecimento inicia-se o processo de concentração, que por muitas vezes, se reunimos com o atleta e realizamos as intervenções tais como: Aplicação de bandagens, alongamentos e técnica para liberação muscular.

Durante a partida ficamos na arquibancada com muito sol, mas sempre lado a lado com o atleta, torcendo e vibrando muito!

Após a partida, reencontramos o atleta para realizarmos um alongamento de leve apenas para auxiliar no processo de recuperação e auxiliar o rebaixamento de adrenalina após o término da partida. Após alguns minutos iniciamos o protocolo de recuperação imediata: realizamos um processo de imersão no gelo, e recuperação muscular, essa parte requer muita criatividade e disposição. Pois nem sempre temos os materiais sonhados em mãos, assim a criatividade e conhecimento do fisioterapeuta são testados.

Terminamos o dia com uma sessão de hidroterapia, e com o processo de regeneração muscular, onde realizamos eletroterapia, e massagem. E assim, estamos prontos para mais uma batalha dentro de quadra.

Essa experiência vivida é ótima, e temos vários exemplos no circuito de parcerias de muito sucesso, como por exemplo: Rafael Nadal e seu fisioterapeuta e amigo Rafael Maymó, companheiros nos diversos torneios, e companheiros em todas as situações sejam elas boas, ou ruins (como uma lesão).

O dia-dia com o atleta fortalece a relação e auxilia e muito no desempenho do atleta durante a semana, onde esperamos chegar no domingo e gritar  É CAMPEÃO!

Agradecimentos especiais, ao Thiago Alves que retornou a sua boa forma e conquistou o titulo do aberto de São Paulo, Ao Emerson Lima (Negão) que nos apoiou e muito durante toda a semana e ao Coaching Oswaldo, que com palavras certas nos apoia a cada momento.

 

Um grande Abraço !

Dr. Caio Pazziani

TRATAMENTO “ESPACIAL” DE MEDICINA HIPERBÁRICA O2HB

29 ago


Olá amigos do FisioTenis, estamos aqui reunidos para falar um pouco do tratamento fantástico que o Novak Djokovic realizou, A principio pode se tratar um tratamento milagroso, algo da NASA, mas não, é algo não tão simples mas de fácil aplicabilidade. Vamos lá tentar entender.
O jogador teve uma lesão, na final do Master 1000 de cincinatti, onde se diagnosticou uma lesão no manquito rotador (um dos principais músculos que estabiliza o complexo do Ombro). Onde seu processo inicial se dá por uma inflamação em seus tendões e até podendo chegar em uma lesão muscular, no ventre do músculo.
O tratamento convencional que realizamos consiste em primeiramente, combater esta inflamação o mais rápido possível, com alguns recursos, tais como: Gelo; Aplicação de recursos como Ultra-som terapêutico; Laser. Objetivando a Vaso Constrição periférica, e não permitindo a liberação de agentes inflamatórios no organismo. E até mesmo auxiliando o processo de re-cicatrização do tecido lesado.
Já a Câmera hiperbárica, é uma câmera onde o atleta entra e sofre pressões 2.0 à 3.0 Atm absoluta isso dá +- pressões de 1.520 mmHg à 2.280 mmHg, esse tratamento é de alto custo e muito difícil de ser encontrado.

Com a sua utilização podemos obter alguns efeitos no nosso organismo tais como:
1. Vasoconstricção sistêmica sustentada (TERAPIA ANTI-INFLAMATÓRIA) auxilia na não liberação de agentes inflamatórios no sistema.
2. Oxigenação de tecidos previamente isquêmicos (TERAPIA ANTI-INFLAMATÓRIA) Melhora no processo de cicatrização assim levando mais hemoglobinas na área lesionada
3. Potencializarão da capacidade fagocitária de glóbulos brancos. (TERAPIA ANTI-INFLAMATÓRIA) Aumento no tempo de ação anti-inflamatória
4. Estímulo e suporte da produção de fibroblastos, e de colágeno, acelerando e garantindo a granulação. (AUXILIO NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO) Aceleração de tempo de cicatrização de tecidos
5. Neo-vascularização. (AUXILIO NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO) A criação de novas rotas de aporte sanguíneo na área necessitada

Gráfico representando a relação entre oxigênio no Sangue (componente líquido + Plasma)

Assim, com esses efeitos ocorrendo em nosso organismo a utilização da câmera Hiperbárica é um processo que acelera o processo de recuperação fisiológica, e possibilitando o retorno antecipado do atleta a sua atividade esportiva, como foi o caso do atual numero 1 do ranking da ATP. Porém, mais estudos na área têm que ser realizado para a afirmação conceitual da utilização desta câmera no processo de reabilitação. Mas mais uma vez que a medicina tem contribuindo e muito para o dia – dia de nossos ídolos. No próximo Post irei comentar o meu intercambio com o departamento de Fisioterapia de uma academia de TANDIL na Argentina, e postar a primeira parte de um protocolo de prevenção de lesão.

Um forte abraço
Dr. Caio Pazziani
Fisioterapeuta
55 11 75944125

“No pain, no gain.” Será assim mesmo?

12 jul

Esta famosa frase “Sem dor, não há ganho” teve seu inicio com um rabino no Século 2 quando disse que “De acordo com a dor é o ganho”. Será que tem de ser assim mesmo? O período de treinamento preparatório de um atleta para um Grand Slam é árduo e até mesmo lesivo. Porém é onde o treinador procura achar o ponto maximo do atleta, para enfrentar a competição.

E no nosso dia-dia, amigo tenista, será que têm de ser assim mesmo? A dor é o meio de comunicação do nosso corpo com a nossa mente. A dor é um processo lesivo que o nosso corpo sofreu em determinada tarefa e qualquer atividade que seja realizada com dor pode ter resultados ainda piores ao longo do tempo.

É de fundamental importância o treino preventivo, até mesmo para nós tenistas amadores, que têm o tênis como hobby, paixão ou mesmo como um esporte amador. Um exemplo de treino preventivo são os treinos de habilidades (treinamento funcional) que proporciona uma manutenção do seu equilíbrio para não sobrecarregar determinada área corpórea, dividindo melhor o peso corporal a cada passada (cada movimento executado).

O fato é que se realizarmos um treinamento preventivo e até mesmo o fortalecimento muscular e o treino aeróbico (mais conhecidas como musculação e a corridinha, respectivamente), o nosso índice de lesões pode ser diminuído a níveis bem baixos.

E por que não trazermos isso para nós? Elaborar um programa de musculação, um programa aeróbico de treinamento, com um profissional capacitado e com a experiência no tênis, pois sabemos que nosso esporte requer uma especificidade elevada. Fica aqui a dica: uma atividade supervisionada pode trazer ótimos resultados, tanto em performance, como também, na prevenção das lesões.

Infelizmente, não há esporte sem lesão. Mas tudo é recompensado quando se eleva o troféu ou conquistamos aquela vitória tão desejada, prazer relatado por todos os atletas, lesionados ou não, como sendo o mais emocionante momento da sua vida esportista.

Por isso vale à pena continuar a competir, até o último game, mas não acredite no “no pain, no gain”, acredite que sem treino não há ganho. E use a dor como um aviso.

Abs

Quadril, O Vilão da história ?

28 set

É mais uma vez o Quadril faz uma vitima, agora o Chilleno Ex-Top10 Fernando Gonzáles. Mas por que existe um grande numero de tenistas que sofrem com essa articulação do nosso corpo, Caso do nosso ídolo Nacional Gustavo (Guga) Kuerten; O alemão Tommy Hass, do Australiano e ex-top1 Leyton Hewit
Bom o quadril é uma articulação que apresenta uma grande estabilidade, porém recebe uma carga muito grande. A anatomia do quadril possui suas particularidades inicia-se pelo contato da cabeça do fêmur, que possui forma esférica, com o acetábulo (concavidade da bacia). Outras estruturas são importantes no quadril e completam o encaixe entre cabeça do fêmur e acetábulo, dentre elas, o labrum acetabular
Devido a essa particularidade da anatomia o quadril sofre muito o impacto femoroacetabular (Sd. do impacto do Quadril), uma patológica especifica do quadril, cuja grande importância se deve a sua incidência no atletas de alto rendimento e as suas conseqüências para a sua vida no esporte e na vida pessoal
Uma vez realizado o tratamento pos cirurgico, muitos voltavam à prática esportiva, mas, por outro lado, outros estariam condenados a conviver com limitações; prejudicando o desempenho e apresentando dificuldades no retorno ao Tênis
Trata-se de uma predisposição anatômica do indivíduo gerando alavancas anormais, que irão alterar o sentido das forças atuantes na articulação quadril. E isso, além de provocar dor e limitação de certos movimentos, implicará possivelmente em um desgaste da cartilagem e do “labrum” acetabular, podendo levar à degeneração da cartilagem (artrose) do quadril.
Apoio aberto
Um dos fundamentos (golpe) que, com o passar do tempo, evoluiu e se tornou cada vez mais agressivo ao corpo é o forehand e o backhand (com as duas mãos) em apoio “open stance” (aberto), em que o indivíduo rebate a bola de frente para a quadra e, no caso dos destros por exemplo, giram o corpo sobre a perna direita. E essa mudança gera um potencial de força no quadril maior, e esta mais suscetível a uma lesão.

Reabilitação:
O processo de reabilitação pós cirúrgico é longo em média 8 meses, onde é abordado o atleta como um todo, onde os exercícios de core são a base do tratamento.
A prevenção é adotada com o fortalecimento dos músculos que realizam a estabilização do Quadril principalmente os glúteos.
Segue o link de um exercício que pode ser realizado para a prevenção de lesão no Quadril.

Bom esses são alguns videos para realização de alguns exercicios para estabilizar o quadril.

Abraços
Dr. Caio Pazziani
11-75944125
@cpazziani

Varios tipos de quadra e agora ?

22 set

Olá amigons do Blog da fisio no tênis , hoje iremos falar dos diferentes tipos de quadra e a sua aplicação no nosso corpo.

Existem vários tipos de piso para prática do tênis e eles são divididos classicamente em três: Grama, Hard (Existem muitos tipos de piso que se enquadram na classificação quadra dura, tipo o Lisonda, o cimento e o carpete, entre outros) e Saibro;
Essa diferença entre os tipos de piso determina ao tênis uma particularidade em relação a quase todos os outros esportes, um jogador profissional ou não, está sempre alternando de piso, e apresenta um desempenho em uma superfície, e outro em determinada quadra.
Essas diferenças de desempenho pode estar relacionada na diferença entre os pisos, a principal diferença esta no quique da bola e na possibilidade ou não de deslizamento do jogador na quadra. Na grama a bola não sobe muito e geralmente ganha velocidade após o quique, em virtude disso o jogo tende a ganhar em agressividade no saque e na devolução; No saibro o quique da bola é mais alto, o que permite um jogo mais lento pois permite um maior tempo de preparação para os golpes, permite um maior numero de mais trocas de bola no fundo de quadra e também está associada a muitos deslocamentos laterais com deslizamento, são duas formas distintas de se jogar tênis, tanto tática como fisicamente. A quadra dura apresenta uma combinação entre as características dos outros tipos de piso, o quique é intermediário, a velocidade da bola continua rápida, porém a quadra hard, não permite o “deslizar” o que resulta em um maior trabalho corporal para realizar a “freada” e ocorre um maior numero de giros em um próprio eixo para se retornar ao centro da quadra para a disputa do ponto.

Bom, mas, qual aplicação destas informações para nós atletas amadores….

Utilizou essas informações para indicar a melhor superfície para o retorno do atleta, pois se o paciente apresenta uma lesão em membros inferiores, o jogo dele na quadra HARD irá submeter um estresse maior nos membros inferiores e conseqüentemente ele estará a mercê de uma nova lesão, assim, indico o retorno na quadra de saibro.
Já um atleta que sofreu uma lesão em membros superiores, a indicação da quadra Hard é mais aconselhável, pois a quadra de saibro exige um maior numero de troca de bola, e a necessidade de imprimir uma maior força nos golpes, e assim, o atleta fica mais vulnerável a ter uma reincidiva na lesão.
Por isso fique esperto no momento do retorno da sua lesão, para não ter uma reincidiva da mesma lesão. Uma pequena mudança de quadr apode resolver esta situação

Bom essa é mais uma dica do seu fisioterapeuta Dr. Caio Pazziani

Um abraço,
Dr. Caio Pazziani

Recuperação imediata de um atleta

20 set

Bom amigons do tênis, nesta segunda feira tão nebulosa e triste para o Tênis Brasileiro, onde ficou aquele gostinho do grupo mundial na Davis Cup. Mas… Vamos falar da recuperação física de um atleta durante um torneio.

Bom, um atleta necessita de uma melhor recuperação  no mais rápido possível. Nisso entra o Staff do jogador em ação. O fisioterapeuta do atleta já sabe onde o seu atleta têm as maiores dificuldades, e principalmente, quais os grupos musculares que sofrem mais desgaste durante uma partida (ainda mais se for de 5 stes). 

Para uma boa recuperação muscular, eu adoto um protocolo da USTA, Onde se baseia com a realização da Crioterapia ; Estimulação Transcutanea Funcional na musculatura por um determinado tempo pré estabelecido. (Uma forma de realizar contração muscular por meio de um estimulador elétrico), Massagem muscular, e posteriormente um alongamento.  E Após o protocolo realizamos uma “re-programação muscular” com exercícios funcionais com intensidade leve e com poucas repetições, a fim de proporcionar uma melhor propriocepção muscular ao atleta.

E esse protocolo é realizado em intervalos de 4 horas, até o atleta ir para a cama, e dormir.

Fora este protocolo, é de fundamental importância a parte nutricional do atleta, onde ele teve ter o acompanhamento de uma dieta prescrita pela sua nutricionista. E também outro fator que influencia e muito na sua recuperação é a noite, Onde o atleta deve descansar no mínimo de 8-10 horas de sono na noite anterior ao seu próximo jogo.

Bom, para nós atletas amadores, cabe a dica para evitar as dores do dia seguinte após a partida, nós devemos realizar um trote leve ao redor da quadra, de cerca de 5 min. E posteriormente, realizar um alongamento global completo.

Bom fica a dica…

Forte Abraço

Dr. Caio Pazziani \ Fisioterapeuta \ 11-75944125

Instabilidade Gleno Umeral ? O que é isso ?

16 set

 

Bom amigons, Tenho percebido a grande procura de tenistas se queixando de dor no ombro no momento de saque, O que seria isso ? biomecânica errada ? pode ser, mas se não, pode ser a Instabilidade Gleno-Umeral  A instabilidade do ombro é definida como a incapacidade para manter a cabeça umeral no centro da glenóide durante a mobilização activa do braço. E a instabilidade do ombro pode trazer, perda de força muscular, incoordenação, perda de propriocepção. 

A instabilidade pode estar associada a uma lesão ligamentar ou até mesmo a uma frouxidão ligamentar no Ombro. O Ombro é um complexo articular bem complexo. Contanto com 4 grandes grupos musculares para a sua estabilização, sendo eles: Peitoral; Deltoide; trapézio, e o Grande Dorsal. 

 

Bom a instabilidade gleno-umeral, têm tratamento fisioterapeutico em casos com o nível de gravidade menor, e casos cirúrgicos onde o grau de comprometimento é extenso. 

Quando adotado o tratamento conservador (Fisioterapia) A grande meta é o trabalho muscular dos músculos estabilizadores do ombro e a sua propriocepção articular. 

Com relação a prevenção da instabilidade, sempre exponho ao tenistas que deve ser feito um trabalho muscular de forma orientada, Trabalho de propriocepção; e execícios de Pliometria, esses exercícios fazem parte do programa de prevenção. 

Além destes protocolos, deve se orientar ao Tenista a execução de dois movimentos, o Saque, e o Smash. Esses dois movimentos, têm de ser feito com a melhor técnica possível, assim, evitando uma lesão, e prejudicando o seu rendimento. 

Bom amigons, está aí mais uma dica dada pelo Dr. Caio Pazziani, Fisioterapeuta especializando em biomecânica pela USP-SP 

Forte Abraço 

Siga o Dr. Caio Pazziani no Twitter- www.twitter.com/cpazziani 

As principais lesões no Tênis

15 set

O tênis é um jogo em transição de um esporte que requer coordenação, agilidade e habilidade específica para o tênis e que também demanda potência e condicionamento físico. Entretanto, esta evolução não tem alterado a epidemiologia das lesões no tênis. A maioria são torções ou lesão por sobrecarga repetitiva.

Aqui alguns exemplos das principais lesões:

  • O Tenis Elbow (epicondilite lateral – cotovelo de tenista)-  Inflamação do tendão extensor radial curto do carpo. (Dor localizada no cotovelo)
  • A fratura por estresse na ulna –  Fratura  no osso do ante-braço que tem sido reportado por tenistas que usam o backhand com duas mãos.
  • Instabilidade no ombro –  Uma dor localizada na região lateral do ombro, têm seu tratamento rápido e, muito eficiente.
  • Lesões no Punho- Muito comumente está relacionada ao Overuse (sobrecarga). As vezes têm seu tratamento cirúrgico caso do nosso hermano Delpotro.
  • Lombalgia- Dor localizada na região na coluna, proximo ao quadril. 40% dos tenistas profissionais desistem de um torneio devido a Dor na região Lombar

Bom amigos, Esse é um resumo das principais lesões no Tênis.

Forte Abraço

Dr. Caio Pazziani

Nasceu !!!

15 set

Olá Pessoal, com o intiuto de cada vez ajudar o nosso amigo tenista acaba de nascer o mais novo Blog, o fisiotenis.wordpress.com

No nosso Blog, você terá informações sobre:

  • Principais lesões no Tênis;
  • As lesões dos principais Tenistas;
  • Curiosidades;
  • Novidades na Fisioterapia esportiva;
  • E a Grande novidade a PREVENÇÃO DE LESÃO no tênis

E aqui você terá os principais links para os mais famosos blog relacionado ao tênis

Aguarde ….

Abraços

Dr. Caio Pazziani